Atualmente, com duas fábricas cimenteiras (Lafarge, em Caaporã, e Cimpor, em João Pessoa) e produção de cerca de dois milhões de toneladas por ano, o Estado, até o final de 2014, tem perspectiva de produção de 7,5 milhões de toneladas /ano de capacidade instalada. Esse valor ultrapassa o Estado de Sergipe, com média de produção de três milhões, e faz com que a Paraíba seja o maior produtor do Nordeste e terceiro do País.
A Paraíba tem abundância das matérias-primas essenciais à produção de cimento: calcário, argila e areia. O calcário calcítico e o calcário magnesiano, por exemplo, ocorrem em grande quantidade no litoral paraibano, abrangendo do Rio Tinto a Pitumbu, além da região do Cariri. Já as argilas, ricas em sílica, e as areias silicosas, podem ser encontradas também por toda a extensão do litoral paraibano.
Nesta semana, técnicos do Governo, indústrias cimenteiras e fornecedores de máquinas e equipamentos, transporte e logística, se reúnem no 1º Fórum de Fomento da Cadeia Produtiva do Polo Cimenteiro da Paraíba. O evento é uma realização do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), e tem o intuito de discutir assuntos relacionados à cadeia produtiva para a formação do polo cimenteiro da Paraíba.
Segundo a presidente da Cinep, Margarete Bezerra Cavalcanti, é importante manter a questão do desenvolvimento por meio da cadeia produtiva cimenteira. "É preciso agir em conjunto, mantendo essa interação para fortalecer a produção de cimento do Estado por meio do arranjo produtivo. Além disso, a Paraíba é rica em jazidas de minerais não metálicos, fundamentais para a implantação de empresas que venham a trabalhar com o produto na região”, comenta.
Secom-PB
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