Segundo reportagem do jornal “Daily Mail”, Rebecca sobrevive comendo torradas, sopas e bebidas energéticas. Ela já foi alertada pelos médicos que a falta de nutrientes na dieta podeira matá-la. Por outro lado, incentiva Maisy a comer chocolate e cupcakes.
O distúrbio alimentar de Rebecca começou com a separação dos pais, quando ela tinha 11 anos. Aos 13, Rebecca já tinha praticamente parado de comer. Depois de uma drástica perda de peso, os amigos começaram a elogiar o corpo de Rebecca e a família dela não identificou logo o perigo. “Minha mãe só pensou que eu tivesse perdido as gordurinhas. Eu estava mais feliz”. Mas dois anos depois ela parou de menstruar e muitas vezes não tinha forças sequer para sair da cama.
Rebecca conheceu o pai de Maisy quando tinha 19 anos, na escola. Ela achou que a anorexia a tivesse deixado infértil e não tinha ideia de que estava grávida, até que sentiu um chute. Em seguida, uma ultrassonografia revelou que ela estava com mais de seis meses de gestação. “Eu não engordei e minha barriga continuava sequinha”, contou ela.
Os médicos receitaram pílulas de vitamina e pediram que ela ingerisse proteína para ajudar o bebê, mas o estômago dela não estava habituado com esse tipo de alimentação. Rebecca passou toda a gravidez comendo muito pão e beterraba e só engordou 3 kg durante toda a gestação. Maisy nasceu saudável, pesava apenas 2,2 kg.
Depois da gravidez, Rebecca voltou à dieta rígida e recuperou o peso anterior. Ainda assim, ela gosta de ver Maisy levando uma vida normal, comendo pizza e todo tipo de guloseimas. E sempre diz à filha que o distúrbio alimentar do qual ela sofre é algo muito ruim. “E se ela quer chocolate, eu digo sim - Eu não quero negar comida a ela”, diz a mãe.
Mas Rebecca admite que o peso dela preocupa a filha. A menina sempre tenta, sem sucesso, compartilhar com a mãe porções de bolo. E Maisy não está errada. Neste ano, um exame de sangue revelou que Rebecca tem baixo nível de potássio no sangue, o que causa fraqueza nos ossos. Por isso, ela precisa passar por exames regulares, inclusive cardíacos.
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