segunda-feira

Wilson pede cassação de diploma de Cássio e articula adiamento de posse




O senador Wilson Santiago (PMDB) não vai deixar o cargo que atualmente ocupa no Senado sem articular medidas que possam prolongar sua permanência. Hoje, a assessoria do peemedebista informou que ele pretende entregar sua defesa à mesa diretora da Casa no dia 7 de novembro, último dia do prazo para que ele apresente as contrarrazões pelas quais acredita que deve ser mantido no mandato. Só depois que Santiago entregar sua defesa ao relator Ciro Nogueira, poderá ser emitido o parecer dele no caso. O prazo de cinco sessões, estipulado na semana passada depois de uma reunião da cúpula do Senado, foi visto como exigência burocrática, uma vez que o novo senador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) teve o mandato confirmado pela Justiça Eleitoral, que emitiu seu diploma de mais votado no pleito de 2010.
Além da defesa tardia, Santiago também deu entrada hoje em um Recurso Contra Expedição de Diploma junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB). A argumentação  usada no processo se baseia na mesma tese usada, e rejeitada no Supremo Tribunal Federal (STF), de que o tucano não teria condições de elegibilidade por causa das duas condenações que resultaram na cassação do seu mandato de governador. Com base nesse argumento, a defesa de Wilson Santiago acredita que Cássio não permanecerá no mandato de Senador da República.
Por outro lado, prevendo eventuais manobras protelatórias do senador peemedebista, a bancada do PSDB no Senado ameaçou trancar a pauta de votações caso a posse de Cássio Cunha Lima não se dê no prazo mais breve possível, ou seja, no dia 7 de novembro.

Da Redação com Parlamento PB

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